Conselheira

Vida Sentimental

A mulher que é escolhida por Deus perdeu a sua vida! Quem tem o chamado de Deus entende perfeitamente do que estou falando! Quem não entende isso acima quer ser feliz a todo custo sem se importar com o que Deus quer realmente dela!
Os sonhos dela já não fazem importância, pois decidiu sonhar os sonhos d’Ele. Ela prefere ficar sozinha, mas fazendo a vontade de Deus do que jogar o que Deus lhe deu fora.
Pois sabe que Deus não vai deixa - lá sozinha aqui na terra! Deus disse a Abraão para sair de sua terra, da sua parentela! A mulher que segue o que Deus fala deixa tudo, pois sabe que Deus vai honrá-la!

“Mas, quando vier o que é perfeito, então
o que o é em parte será aniquilado.” 
1 Coríntios 13:10





Casamento á moda antiga em Israel – 1º parte



 Um Retrato do Messias

O que as Escrituras querem dizer quando se referem à Igreja como noiva e a Jesus como noivo? Será que só serve para indicar o amor de Deus pelo Seu povo?
Compreender as antigas práticas do casamento judaico ajuda a esclarecer as Escrituras. O casamento é um retrato da Nova aliança feita por Jesus. Revela Seus planos de voltar para a Sua noiva, a Igreja.
O povo do Antigo Israel entendia o que Jesus ia fazer porque entendia o modelo do casamento. A analogia do casamento entre o Senhor Jesus Cristo e a Igreja é descrito em Efésios 5.31,32:
Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja.
A seguir, temos um resumo das práticas de noivado e casamento judaicos em tempos remotos. Através de um paralelo, podemos ver como Jesus cumpriu a parte do noivado e como Ele vai cumprir o restante quando vier buscar a Sua noiva, a Igreja.
CASAMENTO NOS TEMPOS BÍBLICOS: CONTRATO DE CASAMENTO E O PREÇO DA NOIVA
Quando um rapaz desejava se casar com uma moça no Antigo Israel, ele preparava um contrato ou acordo para apresentar à moça e a seu pai na casa dela.
O contrato mostrava a sua disposição de ser provedor para a moça. Então descrevia os termos do contrato que ele pretendia assumir.
A parte mais importante do contrato era o preço da noiva. O valor que ele estava disposto a pagar para se casar com ela. O pagamento deveria ser feito ao pai da moça em troca de sua permissão. O preço da noiva costumava ser bem alto. Os filhos eram considerados mais valiosos do que as filhas porque eram fisicamente mais capazes de ajudar no plantio e em outros trabalhos pesados. Mas o preço da noiva teria de compensar o gasto que a família da moça teve para criá-la. Além disso, o valor a ser pago tinha de provar o amor que o rapaz tinha por ela. A jovem era muito valiosa para ele. O rapaz ia à casa da moça com o contrato e fazia a sua oferta à moça e ao pai dela.
A PARTE QUE JESUS CUMPRIU: CONTRATO DE CASAMENTO E O PREÇO DA NOIVA
Jesus veio à casa de sua noiva (Terra) para apresentar o Seu contrato de casamento. O contrato de casamento apresentado por Jesus é a Nova Aliança, que concede o perdão dos pecados. Jesus pagou o preço da noiva com a Sua vida.
Ao partir o pão na última ceia, Ele falou do preço que estava pagando: Isto é o Meu corpo, oferecido por vós… Lucas 22.19. Jesus morreu como o preço da nova aliança: E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna. Hebreus 9.15
1 Coríntios 6.19,20, 1 Pedro 1.18,19, Atos 20.28 e João 3.29.
O contrato de casamento, a nova aliança, é descrito em toda a Escritura:
[…] Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. […] Porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior, diz o SENHOR; porque perdoarei a sua maldade e nunca mais me lembrarei dos seus pecados. Jeremias 31.31-34.


Casamento á moda antiga em Israel – 2º parte



O Cálice
Se o pai da moça concordasse com o preço da noiva, o rapaz enchia um cálice com vinho e dava à moça. Se ela bebesse o vinho, era um sinal de que havia aceitado a proposta. A partir de então, o rapaz e a moça estariam noivos. O noivado era um compromisso de cunho legal, como um casamento. A única diferença era que o casamento ainda não havia sido consumado. Um noivado durava cerca de 1 a 2 anos. Durante esse tempo, a noiva e o noivo ficavam se preparando para o casamento e não se viam.
A exemplo disso, temos o clássico noivado de Maria e José. Quando soube da gravidez de Maria, José ficou assustado e queria deixá-la secretamente, tendo em vista que não a havia tocado.
JESUS E O CÁLICE
Assim como o noivo dava um cálice de vinho à noiva para que ela bebesse, e assim selasse o contrato de casamento, Jesus também serviu vinho aos Seus discípulos. Suas palavras descreveram a importância do cálice na representação do preço da noiva no contrato de casamento:
E, tomando o cálice e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos. Porque isto é o Meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide até àquele Dia em que o beba de novo convosco no Reino de Meu Pai. Mateus 26.27-29.
Os discípulos beberam do cálice, aceitando, assim, o contrato. 


Casamento á moda antiga em Israel – 3º parte



Presentes para a Noiva

Em seguida, o noivo dava à noiva presentes especiais. O objetivo desses presentes era demonstrar o quanto o noivo apreciava a noiva. Eles também serviam para ajudá-la a se lembrar dele durante o longo período de noivado.
A PARTE QUE JESUS CUMPRIU: PRESENTES PARA A NOIVA
Os presentes que Jesus nos deu são os dons e o fruto do Espírito Santo:
Nisto conhecemos que estamos nEle, e Ele em nós, pois que nos deu do Seu Espírito.1 João 4.13.
Jesus descreveu esse presente quando disse:
Mas o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em Meu Nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto Vos tenho dito. Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.João 14.26,27
A MIKVÁ
Em seguida, a noiva participava da mikvá, ou banho purificador. Mikvá é a mesma palavra usada para o batismo. Até os dias de hoje, no judaísmo conservador, a noiva não pode se casar sem a mikvá.
JESUS CUMPRIU A MIKVÁ
A mikvá, ou batismo, que Jesus providenciou para a Sua noiva foi o batismo com o Espírito Santo. Em uma ocasião, enquanto comia com os apóstolos, Ele lhes deu a seguinte ordem:
E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a Promessa do Pai, que de Mim ouvistes. Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias. Atos 1.4,5.



Casamento á moda antiga em Israel – 4º parte



Preparando um lugar

Durante o período de noivado, o noivo preparava um quarto para a lua de mel. Esse quarto costumava ser construído na casa do pai do noivo. A câmara nupcial, como era chamada, tinha de ser um belo lugar para se levar a noiva. A noiva e o noivo passariam sete dias lá. O quarto tinha de ser construído de acordo com as especificações dadas pelo pai do noivo. O rapaz só poderia se encontrar com a noiva quando o seu pai lhe permitisse. Se alguém perguntasse ao noivo quando seria o casamento, ele dizia: “Não cabe a mim saber; só o meu pai sabe.”
Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai. Mateus 24.36
A PARTE CUMPRIDA POR JESUS: PREPARANDO UM LUGAR
Assim como o noivo dizia à sua noiva que iria preparar um lugar para ela, Jesus disse aos Seus discípulos:
Na casa de Meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, Eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, se Eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para Mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também. João 14.2,3.
No Antigo Israel, o noivo só poderia tomar a noiva com o consentimento de seu pai. Da mesma forma, Jesus disse: Mas, daquele Dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai. Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo. Marcos 13.32,33.


Casamento á moda antiga em Israel – 5º parte


ANTIGAMENTE: A NOIVA QUE ESPERA O NOIVO É CONSAGRADA
Enquanto o noivo preparava o quarto para a lua de mel, a noiva era considerada consagrada, separada ou “comprada por um preço”. Se ela saísse, deveria usar um véu para que todos soubessem que era comprometida. Durante esse tempo, ela se preparava para o casamento. Era de se esperar que a noiva tivesse guardado dinheiro durante toda a vida para aquele momento. Ela comprava cosméticos caros e aprendia a usá-los para ficar mais bonita para o noivo. Ela não sabia quando o seu noivo viria buscá-la; então, tinha de estar sempre pronta. Como era de costume os noivos virem buscar suas noivas no meio da noite, para “roubá-las”, a noiva precisava ter sua lâmpada e seus pertences sempre prontos. Suas irmãs ou damas de honra também ficavam à espera, mantendo suas lâmpadas preparadas em antecipação às festas tarde da noite.
JESUS CUMPRIU: A NOIVA QUE ESPERA O NOIVO É CONSAGRADA
Nós, o povo de Deus, somos consagrados ou separados, aguardando a vinda do nosso Noivo. Deveríamos estar gastando este tempo nos preparando para a vinda de Jesus. Jesus usou a parábola das dez virgens à espera do noivo para ilustrar a necessidade de estarmos atentos à Sua vinda.
“Então, o Reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. […] As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo. Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas. E, tardando o esposo, tosquenejaram todas e adormeceram. Mas, à meia-noite, ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo! Saí-lhe ao encontro! Então, todas aquelas virgens se levantaram e prepararam as suas lâmpadas. E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam. Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós; ide, antes, aos que o vendem e comprai-o para vós. E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta. E, depois, chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, senhor, abre-nos a porta! E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço. Vigiai, pois, porque não sabeis o Dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir.” Mateus 25.1-13.


Casamento á moda antiga em Israel – 6º parte



O NOIVO VEM BUSCAR A NOIVA
Assim que o pai do noivo via que a câmara nupcial estava pronta, ele dizia ao noivo que podia buscar a sua noiva. O noivo raptava a sua noiva secretamente, como um ladrão na noite, e a levava para o quarto que havia preparado. Quando o noivo se aproximava da casa da noiva, ele gritava e tocava o shofar (um trompete feito com um chifre de carneiro), dando à noiva uma espécie de aviso para recolher os seus pertences. O noivo e o seu amigo entravam na casa da noiva e levavam a noiva e suas damas de honra.
JESUS CUMPRIRÁ: O NOIVO VEM BUSCAR A NOIVA
Assim como o noivo vinha buscar a noiva no meio da noite, com um grito e o som de um shofar, o Senhor virá para nos buscar.
Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras. Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva; porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite. 1 Tessalonicenses 4.16,17; 5.1,2.
ANTIGAMENTE: SETE DIAS NA CÂMARA NUPCIAL
O noivo levava a noiva para o quarto de núpcias, onde ficariam durante sete dias. O amigo do noivo ficava esperando do lado de fora, à porta do quarto. Quando o casamento era consumado, o noivo contava ao amigo que estava à porta, e o amigo saía anunciando aos convidados que estavam reunidos. Os convidados celebravam durante sete dias até que a noiva e o noivo saíssem do quarto de núpcias.
A PARTE QUE JESUS CUMPRIU: SETE DIAS NA CÂMARA NUPCIAL
A antiga escatologia judaica ensinava que um período de sete anos de angústia viria sobre a terra antes da vinda do Messias. Durante esse período de angústia, os justos seriam ressuscitados e entrariam na câmara nupcial, onde estariam protegidos. Hoje, esse período de sete anos é conhecido como a Grande Tribulação.
CASAMENTO DE ANTIGAMENTE: AS BODAS
Após sete dias na câmara nupcial, a noiva e o noivo saíam para participar de uma festa com amigos e familiares. Havia muita alegria e celebração durante essa festa. A festa concluía a celebração do casamento.
A PARTE QUE JESUS CUMPRIU: AS BODAS
Assim como a noiva e o noivo comemoravam com um alegre jantar de casamento, Jesus e a Sua noiva, a Igreja, vão celebrar o casamento. E ouvi como que a voz de uma grande multidão, e como que a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes trovões, que dizia: Aleluia! Pois já o Senhor, Deus Todo-Poderoso, reina. Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos. E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro.
Apocalipse 19.6-9
Fonte: Arca Universal




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